Ocorrência de fungos e aflatoxina m1 em bebidas lácteas comercializadas em Alagoas

Autora: Daniela Cristina de Souza Araújo

Data da defesa: 08/07/2010

Banca examinadora:

Prof. Dr. Cyro Rêgo Cabral Júnior. – FANUT/UFAL - orientador

Profª Drª Denise Maria Pinheiro - IQB/UFAL - examinadora

Profª Drª Edma Carvalho de Miranda - IQB/UFAL - examinadora

Resumo Geral:

Um dos gêneros de fungos de grande importância agrícola é o Aspergillus, por contaminar várias culturas e produzir aflatoxinas. A aflatoxina M1 é um metabólito tóxico resultante da biotransformação da aflatoxina B1 (AFB1) secretado no leite de animais que ingerem alimentos contaminados, assumindo destacada relevância em saúde pública devido aos seus efeitos carcinogênicos e mutagênicos. O consumo de bebida láctea UHT vem se destacando no mercado como substituto do leite, devido as suas características organolépticas e praticidade. Existem pelo menos 16 marcas de bebidas lácteas UHT disponíveis a venda, a maior parte no sabor chocolate. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a contaminação fúngica e quantificar os níveis de aflatoxina M1 de 10 marcas comercializadas em Maceió - AL. A identificação fungos foi realizada de acordo com o método descrito no Compendium of methods for the microbiological examination of foods (1992). Para quantificação de aflatoxina M1 por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) o método utilizado foi do IAL (2008) adaptado. Foram isolados 14 gêneros de fungos, onde se destacam Aspergillus flavus e Penicillium sp, e níveis de aflatoxinas M1 com  uma variação de  0,02 a 0,48 + 0,17 μg/L o que evidenciam a necessidade de  boas práticas de fabricação no campo e de armazenamento, afim de controlar o crescimento fúngico e a conseqüente contaminação com seu metabolito tóxico.

Palavras-chave: micotoxina, Aspergillus flavus, CLAE.

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