Professor da Ufal ​​será homenageado pelo TRT por trabalho em memorial

Osvaldo Maciel receberá comenda no próximo dia 10 com o Mérito Ouro

03/11/2017 14h19 - Atualizado em 03/11/2017 às 14h21
Osvaldo Maciel atualmente ocupa o cargo de diretor da Edufal

Osvaldo Maciel atualmente ocupa o cargo de diretor da Edufal

Carlos Madeiro - Jornalista  

O professor do Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Arte (ICHCA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e diretor da Editora Universitária (Edufal),  Osvaldo Maciel, será homenageado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Alagoas no próximo dia 10, quando receberá a Comenda da Ordem do Mérito Ministro Silvério Fernandes de Araújo Jorge. Ele integra a lista das 29 personalidades que foram escolhidas para homenagem em 2017.  

O evento é promovido bienalmente pelo TRT desde 2003 para agraciar juristas, personalidades nacionais e estrangeiras que se destacam  em atividades em prol da Justiça do Trabalho, além de servidores públicos por méritos funcionais. A homenagem contempla três categorias: Grã-Cruz, Mérito Ouro e Mérito Prata. Osvaldo será agraciado com o Mérito Ouro. 

A homenagem ao professor se refere aos trabalhos que realiza no Memorial Pontes de Miranda desde 2011, com atividades de estágio supervisionado em arquivos e projeto de iniciação científica. O projeto chegou a ser premiado com o título "Excelência Acadêmica", graças a estudante Renata Gusmão, e que hoje faz mestrado em História sob orientação do professor.  

Além disso, há um projeto de pesquisa na área financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), a partir de seleção no edital de Humanidades, realizado no final do ano passado e ainda em curso.  

"Essas minhas intervenções contribuíram para a organização do acervo de processos trabalhistas que estão sob a guarda do memorial. Isso para dar visibilidade à história das lutas dos trabalhadores alagoanos no período, para reconstruir a história da Junta de Conciliação e Julgamento de Maceió (que deu origem ao TRT da 19ª região) e para o encaminhamento da digitalização de documentos, com cerca de 1.000 processos já digitalizados, preenchendo uma lacuna de nossa história", explica o professor.  

Hoje, neste trabalho, estão envolvidos uma estagiária da Ufal, uma orientanda de mestrado e uma estudante de graduação em História.