Evento no Campus do Sertão debate lutas por terra e território

Professores e representantes indígenas e de trabalhadores rurais se reúnem em Delmiro Gouveia esta semana

02/04/2018 13h11 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal

O Campus do Sertão vai sediar, de 3 a 5 abril, o 1º Seminário do Observatório de Estudos sobre as Lutas por Terra e Território (Obelutte). O evento ocorre no Auditório Graciliano Ramos, em Delmiro Gouveia e as inscrições podem ser feitas no local, no primeiro dia do seminário, a partir das 18h30.

O evento é gratuito e os participantes que obtiverem pelo menos 75% de frequência terão direito à certificado de 20 horas.

O Obelutte é uma linha de pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Análise Regional - Gepar/Ufal, criado em julho de 2017, com o objetivo de coletar dados e informações, bem como, refletir sobre a dinâmica da luta por terra e território.

Programação

Para abrir a programação haverá apresentação musical de Neudo Oliveira,e logo após a palestra A expansão dos transgênicos no Brasil: capital-imperialismo e a monopolização da produção social da vida, às 19h30, com a professora Virgínia Fontes (EPSJV/Fiocruz e UFF)

O segundo dia de evento começa a partir das 14h30 com a palestra A luta por terra/território: a questão indígena e negra no Semiárido e no Brasil. Os convidados para o debate são os professores Amaro Leite (Ufal) e Rafael Rodrigues (Nudes), além de representantes Kariri-Xocó/BA, Kalankó/AL e da Comunidade Quilombola Serra das Viúvas

À noite haverá apresentações culturais e a mesa redonda Semiárido e as contradições das políticas de combate à seca com os convidados Cícero Albuquerque (Ufal) , Claudemir Cosme (Ifal), e Júlio Cesar (ASA/AL)

Já na quinta-feira, dia 5 de abril, a mesa redonda da tarde será Educação do/no campo como ferramenta de contra-hegemonia ao agronegócio. Os palestrantes são os professores Raimunda Aurea (UPE), Neila Reis (Ufal) e Leônidas Marques (Ufal). A partir das 16h a programação conta com uma barraca de venda e troca de sementes crioulas e uma exposição de artesanato da Comunidade Quilombola Serra das Viúvas.

O seminário encerra com um debate às 19h intitulado  A ofensiva do capital no campo brasileiro: aumento da violência, trabalho escravo e agrotóxicos. Para a discussão foram convidados os professores Edmilson Fabrini (Unioeste/PR) e Osvaldo Maciel (Ufal), além da representante do MST, Débora Nunes.