Segunda edição do Fórum sobre a Pessoa Idosa discute desafios em Alagoas

Evento é realizado pelo Grupo de Pesquisa Multiprofissional sobre Idosos (GPMI)

28/07/2017 14h39 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
2º Fórum Multiprofissional sobre a Pessoa Idosa reuniu estudantes e profissionais de várias áreas para estimular o debate e estudo acerca do envelhecimento

2º Fórum Multiprofissional sobre a Pessoa Idosa reuniu estudantes e profissionais de várias áreas para estimular o debate e estudo acerca do envelhecimento

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O 2º Fórum Multiprofissional sobre a Pessoa Idosa reuniu estudantes e profissionais de várias áreas para estimular o debate e estudo acerca do envelhecimento no Brasil e em Alagoas. O evento está sendo realizado pelo Grupo de Pesquisa Multiprofissional sobre Idosos (GPMI) no Auditório Vera Rocha (antigo CSAU), na Ufal.

Durante a mesa de abertura, representantes do estado e município debateram sobre as condições de saúde no país, que tem propiciado um envelhecimento mais longo. “Temos hoje um grande número de centenários e isso implica pensar em serviços que atendam as demandas dessa população. Como futuros profissionais, esperamos que vocês possam fazer a diferença quando atuarem nas suas áreas”, afirmou Elisabeth Lima de Aguiar, do Conselho Estadual do Idoso (Cei).

Para a coordenadora do Programa de Atenção à Saúde do Idoso de Maceió, Denise Maia, o Fórum representa uma oportunidade para integrar ações e unir forças. “Somos responsáveis pela gestão das ações a nível de município, voltadas para à saúde da pessoa idosa, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde. São vários os desafios, o trabalho é árduo e em momentos como esses temos a chance de fazer com que vocês se juntem a nós”, disse.

Um dos maiores desafios apontados foi a falta de conhecimento do próprio idoso sobre seus direitos. “O Estatuto do Idoso diz que os postos de saúde e ambulatórios são obrigados a ter geriatras e gerontólogos e não temos. A pessoa chega no hospital e escuta que não tem vaga para ele, muito menos para o acompanhante, mas é direito. O idoso precisa conhecer seus direitos para lutar por eles”, reforçou Lúcia Santos Moreira, representando a Associação de Gerontologia de Alagoas.

Estavam presentes na mesa a coordenadora do GPMI, Elizabeth Souza; o diretor da Escola de Enfermagem e Farmácia, João Xavier; o representante da Pastoral da Pessoa Idosa em Alagoas, Crismério Vieira Costa; e o coordenador do curso de Nutrição, José Araújo.

A programação continua hoje (28), com mesas e rodas de conversa.