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O professor Aloísio Vilela de Vasconcelos, arqueólogo aposentado da Universidade Federal de Alagoas, é autor de alguns livros e, em 2016, lançou o Assassinato de Zumbi: o sadismo de um crime. A obra aborda a vinda dos africanos para o Brasil para trabalhar como escravos na lavoura canavieira, os castigos a eles aplicados pelos senhores de engenho e a fuga para as densas florestas dos Palmares. “Em meio à miséria moral, física e religiosa da escravidão, eis que surge um palmarino chamado Zumbi que exerceu certa liderança entre os quilombolas”, ressalta o autor.

“Zumbi, depois de muito lutar utilizando a guerra de emboscadas, decidiu construir no cume de uma misteriosa serra uma mega fortaleza para se defender de seus agressores (...)é desta decisão de Zumbi que, apesar da ambigüidade da documentação, podemos ter uma ideia de quantos eram os liderados por ele entre os milhares e milhares de escravos que viviam em quilombos na imensidão da área que ficou conhecida como Palmares (...) Infelizmente sua estratégia guerreira  foi mal sucedida, pois sua fortaleza foi destruída, tendo ele escapado e fugido para um ‘sumidouro’, no qual foi sadicamente assassinado, não se sabendo até hoje, com certeza, onde e quando ocorreu tão bárbaro crime e, por isso, também onde homenagear o líder palmarino”, conta Vasconcelos.

É assim que o autor apresenta o livro editado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos e disponível na sede da Editora da Universidade Federal de Alagoas, no Campus A. C. Simões, em Maceió.