Ascom Ufal

Estudantes de Relações Públicas (RP) da Ufal, sob a coordenação da professora Emanuelle Rodrigues, foram a campo para saber a opinião da comunidade universitária sobre a reforma da previdência social.

A docente explica que a atividade faz parte da segunda avaliação da disciplina Teoria e Pesquisa de Opinião Pública, com planejamento, execução e apresentação de dados sobre algum tema atual escolhido pelos próprios graduandos.

A pesquisa foi realizada no período de 11 a 25 de abril. No total, foram entrevistadas 373 pessoas, sendo 338 estudantes e 35 servidores (docentes e técnicos), no Campus A. C. Simões. Os dados foram analisados pela própria docente, que também fez a seleção dos mais significativos. A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo os dados levantados pelos graduandos, 68,8% dos entrevistados da comunidade não estão satisfeitos com o atual projeto de reforma e 87,7% deles defendem como muito importante ou importante as manifestações da população.

Os resultados também mostraram que 92,5% não concordam com a proposta de idade mínima de aposentadoria para 65 anos com contribuição mínima de 25 anos.

Outro dado revelado é que 91,2% dos participantes da pesquisa indicaram a mídia como o principal meio de obtenção de informações sobre a reforma da previdência. Os sites de notícias (71,5%), as redes sociais (70,3%) e as TVs abertas ou pagas (63,2%), ainda de acordo com o levantamento, são as principais mídias buscadas pelos entrevistados para obter informações sobre o assunto.

Atividade prática

A professora Emanulle Rodrigues informa que há outras pesquisas, sobre diversos assuntos, para ainda serem apresentadas pelos estudantes. “O objetivo desta equipe, especificamente, era compreender a percepção de estudantes e servidores da Ufal sobre o projeto de reforma da previdência social que está em tramitação”, completa.

Para a estudante Heloísa Alves, o trabalho de pesquisa foi bem produtivo. “Para nós, futuros profissionais de relações públicas, participar dessa atividade foi muito importante, tanto pelo conhecimento adquirido sobre o tema que escolhemos para basear a aplicação do questionário, como para poder vivenciar e entender como a comunidade acadêmica da Ufal age sobre tal tema que está em destaque na atualidade”, justificou.

Ela também destacou o quanto a prática propiciou a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Aplicamos todos os nossos conhecimentos vistos na disciplina de uma forma prática,  sobre o que seria uma pesquisa, e que esta não é tão fácil como todos pensam”, afirma. “É necessário trabalho, organização e, principalmente, uma conexão e comunicação do grupo para que, realmente, possa dar certo, já que existem várias etapas, tais como a criação do questionário, de tabelas, análise dos dados, a apresentação e relatório final”, explica. E acrescenta: “Ter participado de todo esse processo nos deixou bastante satisfeitos e enriquecidos de conhecimento, pois foi uma experiência diferente que exigiu bastante da gente, não só como alunos, mas também visando o profissional que queremos ser”, conclui Heloísa.