Professora Noemi Loureiro ensina Danças Circulares


03/10/2017 20h56 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Diversão e empolgação tomaram conta da sala e levou todos para a roda

Diversão e empolgação tomaram conta da sala e levou todos para a roda

Mara Santos – estudante de Jornalismo

Dança, alegria e muita autoestima foi a proposta apresentada pela professora do curso de Licenciatura em dança da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Noemi Loureiro, neste quarto dia de atividades da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Bailarina e coreografa ela levou sua especialidade para a oficina: Danças Circulares – uma vivência pedagógica, na sala Tamarindo onde explicou sobre a origem, benefícios e possibilidades do estilo que faz as pessoas dançarem unidas.

O público presente, formado por mulheres, homens e crianças, ouviu atentamente a parte introdutória da oficina onde Noemi Loureiro contou um pouco da história das Danças Circulares. O estilo nasceu com o polonês Bernhard Wosien em 1976, mas só chegou ao Brasil na década de 90. A professora explicou que as danças têm o intuito de resgatar o outro, pela aproximação que proporciona, e a autoestima das pessoas.

“As danças vêm para esse encontro de mim para o outro, de sentir o outro e vivenciar o outro e com o outro. Ela vai formando sinopses que sempre vão refletir em nós, e no outro, todas as vezes em que formos dançar. É uma dança que transforma”, salientou.

Após a introdução, a bailarina colocou todos em uma roda e de mãos dadas iniciou a oficina. Cirandas, cantigas de roda, florais de bar e danças da Armênia, foram ensinadas ao público ao som de músicas características. A diversão e empolgação tomou conta da sala e levou todos para a roda.