Estudantes da Ufal conquistam 3º lugar em maratona de programação

Evento promovido pelo GDG Maceió reuniu dezenas de equipes

17/10/2017 08h00 - Atualizado em 17/10/2017 às 15h15
Equipe conquistou 3º lugar na competição do Hackathon

Equipe conquistou 3º lugar na competição do Hackathon

Ascom Ufal

Estudantes da área de Computação da Ufal são destaques, mais uma vez, em uma maratona de programação. Eles conquistaram o 3º lugar no Hackathon promovido pelo GDG Maceió. A competição, ocorrida em setembro em um hotel da capital, reuniu mais de dez equipes competidoras.

“O GDG Maceió é um grupo de desenvolvedores apoiados pelo Google, no intuito de divulgar uma tecnologia nova que foi integrada ao Firebase, um Banco de Dados já consolidado do Google. O evento se baseava em workshops, palestras, meetups e tudo mais em torno dessa nova tecnologia”, informa o estudante de Engenharia da Computação e um dos integrantes da equipe, Bruno Georgevich Ferreira. “O Hackathon é uma espécie de maratona de programação, onde sempre há um tema definido e os participantes devem desenvolver alguma tecnologia que facilite ou melhore a situação do tema sugerido. No Hackathon desse evento, o tema foi livre, mas exigia um certo grau de inovação e que usasse o Firebase”, explicou.

A equipe de programadores da Ufal também foi formada pelos graduandos Alfredo Lima, da Engenharia da Computação, Luan Henrique Almeida e Ítalo Oliveira, esses dois do curso de Ciência da Computação. “Tivemos cinco horas e 30 minutos para desenvolver um protótipo da nossa ideia e apresentá-la. Com toda certeza, digo que nesse pouco tempo você adquire uma experiência que só os que já vivenciaram podem descrever. Ver a sua inocente ideia se desenvolver e ganhar um prêmio é muito bom”, comemora.

O projeto premiado dos estudantes da Ufal, relata Bruno, “foi o desenvolvimento de um sistema capaz de detectar, através de câmeras de vídeo, pessoas em um cômodo, além disso também tinha a habilidade de salvar as faces das pessoas que integravam o ambiente, permitindo que outras tecnologias usassem nosso sistema, estendendo-o para aplicações em localização indoor, segurança domiciliar, dentre outros projetos de Internet das Coisas”. “O diferencial do nosso projeto foi trazer a funcionalidade do Firebase para a temática da Internet das Coisas e para isso utilizamos diversas tecnologias, a exemplo do Python, C++/Qt, OpenCV, Firebase, AngularJS e JavaScript”, detalha.

Os estudantes receberam troféus com a insígnia do Firebase e um Google DayDream View. Para o estudante Bruno, “um evento como esse é revigorante, pois é onde colocamos nossos conhecimentos em ação e desenvolvemos boas práticas, as quais são muito valorizadas pelo mercado de trabalho”, destaca. “Também temos oportunidade de trabalhar em equipe, produzir sob pressão e gerenciar projetos, além do que é um momento de diversão com os amigos”, conclui.