Diana Monteiro - jornalista

Proporcionar o diálogo direto com a comunidade, assim como ouvir e discutir as demandas existentes nas unidades acadêmicas e viabilizar o atendimento, têm pautado o Projeto Reitoria nas Unidades iniciado neste mês de julho e que na última quinta-feira (21), contemplou o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS). Na oportunidade a reitora Valéria Correia, acompanhada da equipe de pró-reitores, assessores, chefia de gabinete e representantes de setores administrativos, fez uma exposição sobre as ações realizadas, elenco de prioridades e dos principais desafios no problemático contexto de corte de recursos . “Entendemos que cada unidade acadêmica tem que compreender o problema dos desafios e do quanto é importante o trabalho coletivo para o enfrentamento”, frisou Valéria.

A reitora citou que no elenco de prioridades da gestão estão: o pagamento de bolsa, a infraestrutura e a manutenção da universidade. Às vésperas de completar seis meses a frente da Ufal, no dia 25 deste mês, na plataforma do planejamento, algumas ações já foram encaminhadas, como: atualização dos marcos regulatórios defasados, relacionados a Estatuto, Regimentos e Planos Diretores nos três campi; criação de Grupos de Trabalho (Gts) voltados às áreas de segurança, transporte, telefonia, obras, reprografia e ao Programa de Bolsas Pró-graduando, atualmente em processo de nova configuração com foco na formação do aluno.

Reforçando que a infraestrutura da Ufal se configura como o maior problema enfrentado, o que não inviabiliza o esforço que a gestão tem empreendido para uma universidade participativa, inclusiva e transparente, Valéria acrescentou também como iniciativas em desenvolvimento a agilização da política de acessibilidade, sustentabilidade e de efetiva gestão ambiental de segurança do trabalho e de segurança predial; a adoção do nome social,  instalação da formatura social (dotando a solenidade de programação cultural) e promoção de audiência pública semestralmente. Aproveitou para citar como ações já efetivadas pela gestão a implantação de um novo formato das Casas de Cultura (com a gratuidade)  e o prazo máximo de até cinco dias para emissão de certificados aos participantes de cursos realizados na universidade.  Adiantou que outra prioridade  já em andamento  é a  revisão das matrizes curriculares dos campi do interior.

Demandas

A reitora recebeu um documento contendo as principais demandas do ICBS e na oportunidade a diretora Iracilda Moura colocou a preocupação com a situação do antigo prédio da unidade acadêmica.  Com dependência ainda ocupada pelo Instituto Médico Legal (IML), o prédio, há vários anos sob a posse do Governo do Estado, está com devolução atrasada à instituição. Durante a reunião foi anunciado pelo vice-reitor José Vieira que providências já vêm sendo encaminhadas para que o espaço seja retomado à Ufal.

Ao parabenizar a instalação do Projeto Reitoria nas Unidades, por oportunizar o contato direto entre a gestão e os segmentos acadêmicos e administrativos, o professor Vandick Batista defendeu a criação de uma matriz ocupacional que não pense a Ufal como escola do 3° grau acrescentando ainda a necessidade de políticas que promovam encontros entre as unidades, denominado-os de mobilidade interunidade.“É importante também designar pessoal para fazer o levantamento de pesquisas e publicações recentes para divulgação”, frisou. Gerar normativa liberando estrangeiros de revalidação do diploma também foi apontado por Vandick como iniciativa importante. Como sugestão ecológica ambiental propôs a simplificação dos processos. A captação de recursos com base no marco legal foi colocada pela professora Luíza Antas Rabelo e entre as demandas necessárias às rotinas do ICBS apresentou as  relacionadas à bibliografia, infraestrutura e a compra de livros por meio de Programas em PDFs, com a finalidade de agilizar as ações e reforçar a sustentabilidade.