Harpista será atração na próxima Colação de Grau Social

Isabele Carvalho é aluna de Música e faz parte da Orquestra Sinfônica da Ufal

05/07/2016 10h10 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Isabele Carvalho, harpista

Isabele Carvalho, harpista

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

A atração artística da próxima Colação de Grau Social da Universidade Federal de Alagoas, dia 6 de julho, será a harpista Isabele Carvalho. Ela é aluna do curso e graduação em Música na Instituição e também integra a equipe da Orquestra Sinfônica da Ufal desde 2010. A apresentação acontece no auditório Reitor Nabuco Lopes, na Reitora do Campus A.C. Simões.

Isabele diz que com a harpa foi amor à primeira vista. “Descobri a harpa aos 7 anos de idade, quando, em um anúncio, visualizei uma harpista e disse: 'Um dia eu ainda toco esse instrumento'. A partir daí foi paixão à primeira vista, mas nesses desencontros da vida, fui tomando outros rumos, até que conheci meu esposo, em 2005, e numa conversa e outra contei para ele de meu sonho em aprender harpa; foi quando, em 2009, ele me apresentou à harpista italiana Maria Pia Toso, que é minha professora até hoje”, contou.

Além de harpista, Isabele é professora de música – teclado, violão, canto e flauta doce – e de desenho. “Sou apaixonada por todos os instrumentos, mas o som da harpa me 'encantou', além de suas inúmeras histórias, como quando Davi acalma o rei Saul ao tocar sua harpa. Sua delicadeza e, ao mesmo tempo, sua força, porque o estudo da harpa é árduo; não é, e nunca será, um instrumento de fácil aprendizado, como muitos que existem, exige muita dedicação, disciplina e anos de aprendizado”, declarou.

Como profissional da música, ela faz apresentações em eventos – formaturas e casamentos – e sempre que pode toca em instituições não governamentais para levar mais um pouco de alegria às pessoas. “A música para mim é algo além da imaginação e razão, é algo celeste, faz parte de mim. Não consigo me enxergar sem a música, independente de ela ser reconhecida ou não em meu país, já que a cultura vem sofrendo algumas divergências quanto ao seu real valor. Ser musicista me faz ir além do imaginável, o inatingível vai de encontro à realidade, onde em meu universo posso ser quem eu quiser. Sinto-me feliz em fazer aquilo que amo. Mas ainda tenho muito a caminhar”, completou.