Ufal retoma atividades do Fórum de Cultura

Além da mudança do nome, gestão convidou parceiros externos para compor agenda compartilhada

13/04/2016 15h25 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Grupo aprovou mudança do nome do Fórum

Grupo aprovou mudança do nome do Fórum

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

A Universidade Federal de Alagoas reuniu seus equipamentos culturais e de parceiros para retomar o Fórum de Cultura, em busca de subsidiar uma política institucional nessa área e criar um calendário cultural anual da Ufal. Além de conhecer as propostas da nova gestão, o grupo também decidiu mudar o nome para Fórum Integrado de Arte e Cultura, que terá reuniões a cada dois meses e que serão ampliadas com a participação de equipamentos externos.

Representantes do Espaço Cultural, dos museus Théo Brandão e de História Natural, da Pinacoteca Universitária, da Orquestra Sinfônica, do Corufal, da Escola Técnica de Artes, Usina Ciência, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) e da Universidade da Terceira Idade se uniram a outros equipamentos culturais da cidade, Sesc e Biblioteca Pública Estadual, para buscar desenvolver trabalhos em parceria. A proposta do coordenador de Assuntos Culturais, Ivanildo Piccoli, colocou em pauta a viabilidade de construir uma agenda compartilhada em Maceió e a circulação de ações nos campi da Ufal.

A pró-reitora de Extensão, Joelma Albuquerque, participou da reunião e falou dos desafios que a gestão irá enfrentar e acredita que a ideia de reativar o Fórum de Cultura representa a materialização de uma política que a atual gestão quer construir junto à comunidade acadêmica e aos parceiros externos. “Queremos nos aproximar mais no sentido de construir coletivamente as ações culturais. Está posto para todas as instâncias que a Pró-reitoria de Extensão sintetiza o incentivo ao trabalho coletivo, envolvendo servidores e estudantes, porque a gente precisa, de fato, dentro de um momento de crise como o que estamos passando, somar esforços para superar as dificuldades”, reforçou.

Joelma destacou que precisa do empenho dos equipamentos culturais para fazer o mapeamento das ações de extensão para quantificar quem está no entorno da Ufal e é atendido pela instituição. Será preciso fazer esse diagnóstico, registrar os números e verificar se as ações estão e como estão alcançando a comunidade.

Ivanildo Piccoli, que também é diretor do Espaço Cultural, reafirma o compromisso da gestão de estar aberta ao diálogo e de pensar em ações voltadas ao coletivo. “O Espaço Cultural está sempre aberto à comunidade e serei o porta-voz dos equipamentos culturais que funcionam aqui no Espaço Cultural”, reforçou.

Outra proposta da Coordenação de Assuntos Culturais (CAC) é fortalecer o núcleo de produção cultural da Universidade e oferecer uma estrutura básica para eventos e atividades. Seria um apoio à comunidade acadêmica da capital e do interior.