Ufal e Prefeitura de Maceió discutem ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Ações visam contemplar os três campi da Universidade e bairros do entorno do Campus A.C. Simões, em Maceió

02/02/2016 15h37 - Atualizado em 02/02/2016 às 23h34

Keila Oliveira – estudante de Jornalismo 

Na manhã da última segunda-feira (1º), aconteceu na Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), uma reunião preparatória para ações futuras de combate ao mosquito Aedes aegypti. Estiveram presentes Márcio Barboza e Paulo Carvalho, da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), Francisco Passos da Famed e Celso Tavares, representante da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió. 

De acordo com dados apresentados em dezembro do ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), já foram notificados, em Alagoas, mais de 28 mil casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Entre elas estão a dengue, chikungunya e zika, esta última associada aos casos crescentes de microcefalia registrados no Estado.

O professor Francisco Passos destacou a importância desse projeto. “Temos, na Ufal, um grupo de mulheres em idade de vulnerabilidade em relação aos casos de microcefalia que estão sendo detectados no município. A população que circula no campus é grande e corre o risco de contrair doenças transmitidas pelo mosquito. Como Universidade, temos o dever de promover ações preventivas e educativas para as comunidades acadêmica e dos arredores”, pontuou. 

De acordo com Márcio Barboza, as ações terão início após o período carnavalesco. “Após o carnaval iremos realizar uma primeira conversa no Campus A.C. Simões com a comunidade sobre ações educativas de prevenção e combate ao mosquito. Em nosso planejamento está a realização de um diagnóstico situacional da Ufal e comunidades circunvizinhas, além de proporcionarmos um treinamento por meio da Vigilância Epidemiológica de Maceió para a equipe da Sinfra, incluindo servidores, pessoal da limpeza, entre outros”, ressaltou. 

Já Celso Tavares enfatizou que toda a comunidade terá acesso ao material educativo, que será elaborado e divulgado, também, nas redes sociais. “As ações ocorrerão inicialmente no Campus A.C. Simões, ampliaremos para os demais campi da Ufal e posteriormente trabalharemos com as comunidades do entorno da Cidade Universitária. Todo o projeto e as ações serão divulgados nas redes sociais facilitando o acesso da comunidade ao nosso material educativo”, concluiu.