Reitora participa da assembleia dos técnicos administrativos em greve

Valéria Correia informou o posicionamento da Andifes sobre a solicitação de corte de ponto

06/12/2016 19h19 - Atualizado em 07/12/2016 às 16h13
Gestão da Ufal participou nesta terça-feira (6) da assembleia dos servidores técnicos-administrativos

Gestão da Ufal participou nesta terça-feira (6) da assembleia dos servidores técnicos-administrativos

Lenilda Luna - jornalista

A reitora Valéria Correia, o vice-reitor José Vieira e alguns integrantes da equipe da gestão da Ufal participaram, na manhã desta terça-feira (6) da assembleia dos servidores técnicos-administrativos que estão em greve desde o dia 31 de outubro. O movimento é uma manifestação contrária à PEC 55 em votação no Senado Federal e contra o descumprimento de cláusulas do acordo celebrado com o Governo Federal no ano passado.

Durante a assembleia, os diretores e sindicalistas do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) que estiveram no comando nacional de greve e na caravana realizada no dia da votação em primeiro turno da PEC 55 repudiaram a forma como a manifestação em frente ao Congresso Federal foi duramente reprimida pela polícia do Distrito Federal. "Havia pessoas de todas as idades num protesto pacífico, mas a polícia usou até helicópteros para jogar bombas de gás lacrimogênio", protestou Davi Fonseca, coordenador geral do Sintufal.

A reitora Valéria Correia reiterou o apoio à manifestação dos técnicos, destacando que o Conselho Universitário aprovou moção contra a PEC 55, assim como tem acontecido em outras universidades. "Esse é um movimento nacional em defesa dos direitos constitucionais à Saúde, Educação, Liberdade de Expressão e de organização sindical, garantidos na Constituição de 1988", declarou a reitora.

Valéria Correia também informou sobre o documento enviado pela Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) esclarecendo ao Governo Federal os motivos pelos quais não é possível cumprir a solicitação enviada em 30 de novembro para informe dos trabalhadores em greve para que seja implementado o corte de salários. "Temos questões técnicas, políticas e jurídicas que embasam nosso posicionamento", reforçou a reitora.

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