Sorriso de Plantão leva Oficina de Palhaçoterapia para a 7ª Bienal de Alagoas

Integrantes do projeto divertiram os participantes durante a atividade

28/11/2015 15h09 - Atualizado em 29/11/2015 às 15h09
Público participa de Oficina de Palhaçoterapia na 7ª Bienal de Alagoas

Público participa de Oficina de Palhaçoterapia na 7ª Bienal de Alagoas

Natália Oliveira - estudante de Jornalismo com fotos de Renner Boldrino

Jaraguá - Onde tem Sorriso de Plantão, tem alegria! Risadas foram o som que dominou a sala O Acendedor de Lampiões, durante a oficina Palhaçoterapia na 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A atividade proporcionou um momento de descontração aos participantes, que conheceram um pouco do trabalho do Sorriso de Plantão e participaram de dinâmicas em grupo, praticadas nas tradicionais visitas aos hospitais da capital.

Criado a partir de um trabalho de conclusão de curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas em 2002, o Sorriso de Plantão é um projeto de extensão que atua em cinco hospitais de Maceió. Os mais de 80 palhaços doutores, que fazem parte do projeto, se dividem para levar alegria a crianças, famílias e profissionais em todos os sábados do ano. “Médico tenta resgatar uma vida. Palhaço tenta resgatar um sorriso”, disse o palhaço doutor Jardel Batista em depoimento exibido na oficina.

De acordo com os membros do Sorriso de Plantão, o trabalho desenvolvido reduz a ansiedade dos pacientes, proporciona a aceitação da condição de saúde e a aceitação do tratamento, o que leva à recuperação emocional e psicológica das crianças. Além deles, os palhaços doutores também levam alegria às famílias e aos médicos e enfermeiros que compartilham o dia a dia sofrido dos pequenos pacientes.

Os palhaços são estudantes universitários de cursos distintos. O principal pré-requisito para ser um palhaço doutor é ter disponibilidade para trabalhar aos sábados. Os provedores de alegria atuam juntos aos profissionais de saúde para tornar a experiência menos traumática para os pequenos que vivem uma rotina dentro de hospitais. “O palhaço doutor não mascara a doença, ele lembra à criança que ela tem infância. O brincar precisa ser presente. É para isso que estamos lá”, declarou Débora Santana, líder de um dos grupos do Sorriso de Plantão.

Saiba mais sobre o projeto no site.