Centro de Pesquisa e Documentação Histórica lança 11ª edição de revista

Publicação apresenta dados originais e visa articular a troca de informações junto a outros pesquisadores locais ou nacionais

30/07/2015 11h19 - Atualizado em 03/08/2015 às 16h23
Publicação apresenta dados originais e visa articular a troca de informações junto a outros pesquisadores locais ou nacionais

Publicação apresenta dados originais e visa articular a troca de informações junto a outros pesquisadores locais ou nacionais

Deriky Pereira – estudante de Jornalismo 

O Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDHis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) lança a 11ª edição da Revista Crítica Histórica. Publicação semestral que conta com dados originais, dentre artigos e dossiês, a Revista tem como objetivo principal a divulgação da produção historiográfica em geral com ênfase em pesquisas originais, além de articular a troca de informações junto a outros pesquisadores da região e do país. 

Nesta edição, traz um dossiê intitulado História e Literatura assinado pelas professoras Ana Paula Palamartchuk e Ana Cláudia Martins, que visa discutir as interrelações entre o fazer histórico e o literário, as quais se constituem propriamente em “vias de mão dupla” no bosque de múltiplas possibilidades. “Isto é, tanto a dinâmica que se estabelece entre a criação ficcional e seus quadros históricos de referência, quanto o uso de ficções, modelos heurísticos e estratégias da construção literária pelos historiadores na constituição de suas narrativas”, explicam as docentes. 

Na sessão de artigos, cinco publicações discutem temas variados, tais como: um estudo do conceito de virtù em Nicolau Maquiavel; um trabalho sobre a “Alagoas Colonial” e os assuntos relacionados aos cristãos-novos, ainda lacunares; a história das migrações internacionais e o impacto que causou no Pará entre 1890 e 1920; um artigo que discute as transformações dos carnavais brincados na cidade do Recife entre os anos de 1955 e 1972 e um texto que explica o relacionamento estabelecido entre a Fundação Ford e o Departamento de Estado, bem como com a Agência Central de Inteligência (CIA) e como isso constituiu-se em aspecto definidor e estruturante ainda que secreto ou sigiloso. 

A edição se encerra com a contribuição da professora Ana Cláudia na seção Ensaios. Em Cartografias imaginadas: Brasil e Cabo Verde na rota dos signos, ela faz uma reflexão sobre a construção simbólica da insularidade na formação nacional do Brasil e de Cabo Verde, suas consonâncias e diálogos. Para conferir a publicação completa clique aqui.