Eduardo Lira – estudante de Relações Públicas

Na manhã da última quinta-feira (18), a sala Mutange foi ponto de encontro para os interessados em ingressar na Universidade Federal de Alagoas. Os palestrantes abordaram questões relacionadas à política de ensino da instituição, como processos de avaliação e o funcionamento de projetos de extensão.

A palestra teve início com a fala de Roseane Albuquerque, pedagoga da coordenação dos cursos de graduação, sobre como os cursos são criados, as leis sob as quais estão fundamentados, suas resoluções e diretrizes curriculares nacionais que norteiam as ações de cada curso e que dependem da autorização do Ministério da Educação (MEC) para funcionarem.

Sobre os cursos de bacharelado, a mesa discutiu as especifidades presentes nas diretrizes curriculares para quem pretende atuar de forma mais ampla no mercado. “O bacharel trabalha em áreas mais diversas, só não estará apto a dar aulas, a não ser que tenha cursado durante a graduação, disciplinas voltadas para a área de educação. Se optar por ser professor depois de terminar o bacharelado, o estudante pode reingressar na universidade e pedir dispensa das matérias já vistas e fazer apenas as disciplinas ligadas à formação de docente”, apontou Ivanildo, da coordenação de cursos de graduação da Ufal.

Destacou-se, também, a inclusão de temáticas atuais que são componentes obrigatórios do currículo de quem estuda na Ufal. Entre elas, a educação ambiental, educação de direitos humanos, educação de relações étnico-raciais, como complemento para formação ética dos alunos.

Já a pedagoga Alba Marinho foi a responsável por explanar sobre o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC), condutor da gestão pedagógica, documento que norteia o direcionamento de área do conhecimento, a sua intenção e identidade, que é único e produzido coletivamente com o objetivo de projetar o perfil profissional a ser formado pelo curso.

Avaliações bimestrais

No âmbito das competências e afazeres dos alunos que ingressam na Ufal, foram dados esclarecimentos sobre os métodos de avaliações para os graduandos. As notas partem da realização da AB1 e AB2, onde o resultado é obtido por média aritmética. Quem não alcança a média de aprovação aprovado na disciplina é concedido o direito da reavaliação, prova final e segunda chamada.

Sobre os métodos de avaliação dos cursos, os palestrantes destacaram a importância do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia as instituições públicas e privadas, os cursos e o desempenho dos alunos. Quem faz parte do ciclo de avaliação e não comparece no local de exame, não é capaz de obter o diploma ao final do curso.

Projetos de Extensão

Nas instituições federais, os profissionais que detém doutorado realizam pesquisas que ultrapassam as barreiras da universidade e chegam a comunidades. Os grupos de pesquisa são formados por doutores e monitores, que estudam problemas enfrentados por essas comunidades e tentam encontrar meios e soluções para a melhoria de suas situações.