Museu de História Natural aborda biodiversidade de Alagoas no Caiite 2015

Na oportunidade, foi discutida a criação do projeto Biota AL

26/06/2015 10h35 - Atualizado em 02/07/2015 às 19h45
Mesa-redonda promovida pelo Museu de História Natural

Mesa-redonda promovida pelo Museu de História Natural

Ascom MHN

Biodiversidade Alagoana: conhecimento atual e perspectivas futuras foi o tema da mesa-redonda composta por pesquisadores e professores vinculados ao Museu de História Natural (MHN) da Ufal, durante o Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2015).

Em uma sala lotada por universitários e público em geral, foi explanado um pouco do conhecimento acerca da biodiversidade atual e pretérita de Alagoas, passando pela fauna terrestre e aquática, além da flora do Estado. “Nosso grande desafio continua sendo as lacunas de inventários; assim, podemos debater um pouco sobre o assunto”, afirmou a proponente e também palestrante da mesa-redonda, Tamí Mott, professora da Ufal vinculada ao setor de Herpetologia do MHN.

Participaram da mesa também os professores Jorge Luís Lopes, Letícia Lima, Renato Gaban, Anna Ludmilla Nascimento, Nídia Fabre e André Felipe Silva, com invertebrados marinhos, ambos professores do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Universidade Federal de Alagoas. “Foi uma mesa com muitos palestrantes e muita informação a ser debatida. E foi gratificante ver a sala cheia até o final, pois mostra que os estudantes estão interessados”, comentou a bióloga Ludmilla Nascimento.

Biota AL

Durante o evento, foi discutida a criação de do projeto Biota AL, baseado no que já tem sido realizado em outros estados brasileiros, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. “O principal objetivo do projeto é levantar e analisar a biodiversidade do Estado de Alagoas, de maneira interdisciplinar, gerando conhecimentos que irão subsidiar ações voltadas para o meio ambiente e a sociedade”, propôs Tamí Mott.

Entusiasmados, os membros da mesa aprovaram a ideia e já começaram a discutir parcerias. “Vamos precisar submeter o projeto a órgãos financiadores de pesquisa, mas não vamos conseguir sem o apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do Instituto do Meio Ambiente (IMA)”, afirmou Letícia Lima.

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