Lenilda Luna - jornalista

No início da tarde, o pátio do Centro de Educação (Cedu) ficou lotado de pessoas querendo confirmar as inscrições que foram feitas pela internet. No comunicado enviado por e-mail, a organização avisa que é preciso se apresentar no credenciamento no dia do curso para confirmar a inscrição. "Se o titular da vaga não comparecer, convocamos os que estão no cadastro reserva e compareceram ao credenciamento. Se ainda assim sobrar vaga, qualquer interessado pode se apresentar para participar", avisou Juliana Santos, da comissão organizadora.

Foi assim com Edvânia Araújo. A educadora infantil veio do Benedito Bentes interessada em aprender o alfabeto cirílico. Ela procurou o credenciamento para saber se tinha vaga e já ficou para a primeira aula. "Tenho curiosidade em conhecer outras linguagens diferentes do alfabeto português. O alfabeto cirílico é bem diferente do que aprendemos em nossa cultura", ressaltou Edvânia.

Interessados em outra forma de linguagem, cada vez mais difundida pelas redes sociais, trinta e cinco pessoas fizeram a inscrição no curso A Ufal dos nossos olhos: técnicas básicas de fotografia aplicadas a smartphones. O instrutor é o funcionário público, Renner Boldrino, que mantém uma página no Facebook onde publica fotos de integrantes da comunidade universitária, desvendando novas perspectivas do campus.

Alguns cursos têm temáticas mais específicas sobre determinadas áreas do conhecimento. O curso Pragmatismo Jurídico, Liberdade e Democracia, embora apresente conceitos do Direito, atraiu a atenção da estudante de Pedagogia, Juliana Oliveira. "Aprender sobre democracia vale a pena para todos nós. Os conceitos são relevantes para a cidadania e para a própria educação do indivíduo. Mas, estou sentindo falta de dinamismo. O curso está bastante expositivo", ponderou Juliana.

Já no curso de Frevo, ninguém ficou parado para ouvir. Ali, a ordem foi movimento. À sombra das árvores da Praça da Paz, os integrantes ensaiaram passos que vão fazer sucesso nas prévias carnavalescas. Adultos e crianças se juntaram para dançar. Até o pró-reitor de Extensão, Eduardo Lyra, caiu no passo. "Mais uma vez os cursos de verão cumprem esse papel de oferecer conhecimento em diversas áreas para a comunidade no entorno do campus. Essa é uma forma de a Universidade ficar mais próxima de toda a sociedade", ressaltou Eduardo Lyra.