Pesquisadora da Ufal conclui doutorado sanduíche em universidade alemã

Estudo pretende desenvolver métodos para prevenir e curar o Diabetes e o Mal de Alzhaimer

23/10/2014 17h07 - Atualizado em 23/10/2014 às 18h32
A partir da esquerda, os professores João Xavier (Esenfar), Euzébio Goulart (IQB), Monika Pischetsrieder (Nuremberg) e Nubia Barbosa

A partir da esquerda, os professores João Xavier (Esenfar), Euzébio Goulart (IQB), Monika Pischetsrieder (Nuremberg) e Nubia Barbosa

Lenilda Luna - jornalista

O Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) realizou seminário para os pesquisadores e pós-graduandos, intitulado A general introduction in Maillard reaction and n the analysis of its products. A palestra foi proferida em inglês pela pesquisadora alemã Monika Pischetsrieder, do Instituto de Farmácia e Química dos Alimentos da Universidade Friederisch-Alexander Earlangen, de Nuremberg.

A professora veio participar da banca de defesa de tese da doutoranda Júnia Barbosa, que realizou doutorado sanduíche, ou seja, parte na Ufal e parte em Nuremberg, e foi avaliada pelos pesquisadores das duas universidades. "Vejo com muito otimismo a oportunidade de participar de pesquisas internacionais e fazer essa conexão entre os dois grupos de pesquisa. São parcerias fortes e as duas instituições ganham com esses conhecimentos compartilhados", ressaltou Junia.

O estudo desenvolvido por Junia Barbosa, sob a orientação do professor Euzébio Goulart de Sant'Ana, trata da área de Análise dos Produtos de Glicação Avançada em Alimentos, na qual a professora Monika Pischetsrieder é considerada uma pesquisadora renomada. "A ideia é validar e otimizar métodos que podem ser utilizado na pratica clínica, para prevenir e tratar doenças crônicas como o Diabetes e o Mal de Alzhaimer. É um estudo de base, mas com uma aplicação muito importante", destacou a doutoranda.

Durante o seminário, os pesquisadores e estudantes de pós-graduação acompanharam uma apresentação panorâmica dos estudos que estão sendo desenvolvidos na Alemanha. Fortalecer este intercâmbio científico internacional é uma meta estratégica das universidades públicas federais. "São grupos que têm uma maior estrutura, mas também são abertos às novas propostas de análises. Acredito nesse trabalho conjunto, porque ninguém é dono do conhecimento e podemos desenvolver uma parceria saudável", concluiu Junia Barbosa.