Gestores discutem avaliação dos cursos da Ufal

Houve troca de experiências entre a Ufal e a PUC-RS sobre novo instrumento proposto pelo MEC

31/10/2014 17h31
Pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, deu boas-vindas aos participantes

Pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, deu boas-vindas aos participantes

Pedro Barros - estudante de Jornalismo

Um painel sobre avaliação de cursos de ensino superior e o papel das comissões próprias de avaliação (CPAs) foi realizado, nesta sexta-feira (31), na Universidade Federal de Alagoas. O encontro teve o objetivo de discutir o novo instrumento proposto pelo Ministério da Educação (MEC) em 2014 e contou com a participação de membros das comissões de autoavaliação (CAs), diretores de unidades acadêmicas e coordenadores de cursos.

O novo instrumento de avaliação institucional externo foi publicado pelo MEC em janeiro, trazendo uma série de mudanças. "Ele chama atenção, por exemplo, para novas formas de ensino, que evolvem o uso de tecnologias, e a acessibilidade em um sentido mais amplo, não só do ponto de vista físico. Temos que nos preocupar com a acessibilidade dos materiais didáticos e na preparação dos professores e técnicos que vão recepcionar as pessoas com deficiência", explicou o pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, que participou do encontro.

Segundo o gestor, a CPA coordena a avaliação geral da Universidade e as CAs são as células presentes em cada unidade ou campus. Estas são formadas por, no mínimo, um representante docente, um técnico e um estudante. "Nós somos avaliados constantemente. Recebemos visitas de comissões do MEC, formadas por professores designados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O que estamos fazendo é trabalhar a avaliação interna, para não sermos surpreendidos pela externa", informou.

As professoras Maria Antonieta e Marion Creutzberg, que coordenam os processos de avaliação da Ufal e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), , respectivamente, falaram da experiência nesse quesito em cada uma dessas instituições.

Segundo Marion Creutzberg, embora a metodologia tenha sido elaborada para a avaliação externa, ela pode ser um orientador no controle interno da Universidade. "O instrumento continua fundamentado nas dez dimensões dos sinais, mas hoje está organizado em cinco eixos e 51 indicadores, com uma nova forma de ver essas instituições. Nós já organizamos a nossa autoavaliação na PUC-RS a partir dele e vamos relatar um pouco dessa experiência", disse a professora.

"A CPA da Ufal já existe desde 2004, mas ainda precisa ser consolidada dentro da cultura de nossa Universidade. Estamos muito ansiosos porque a experiência que a professora Marion trouxe parece muito exitosa", disse Maria Antonieta.