Ações da Ufal no Outubro Rosa mobilizam HU, Biblioteca e Restaurante Universitário

Objetivo é chamar a atenção para o câncer de mama, tipo da doença que mais mata mulheres

21/10/2014 11h54 - Atualizado em 28/10/2015 às 19h36
Equipe distribui convites e laços rosa no RU

Equipe distribui convites e laços rosa no RU

Simoneide Araújo – jornalista e Deriky Pereira – estudante de Jornalismo

Durante este mês, a Universidade Federal e Alagoas está desenvolvendo várias ações dentro do Outubro Rosa, para sensibilizar mulheres sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. Foram distribuídos convites em balões rosa com pacientes do Centro de Alta Complexidade Oncológica (Cacon) do Hospital Universitário e com servidores e alunos na Biblioteca Central. No Restaurante Universitário, comensais e funcionários receberam laços da mesma cor.

A Reitoria está com iluminação rosa, o HU e a Unidade de Ensino de Penedo estão enfeitados com a mesma cor e servidores e estudantes estão usando o lanço símbolo da campanha. Tudo isso para chamar a atenção para o câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres. No Brasil, os dados do Ministério da Saúde indicam 52.680 casos novos em um ano. Em Alagoas, foram registrados 480 novos casos no mesmo período.

O Núcleo de Saúde Pública (Nusp) também é parceiro das ações. Proporcionou aos participantes do evento de terça (21) um momento de relaxamento e lazer, oferecendo massagens, reiki, reflexologia, aferição da pressão arterial e outros cuidados. O grupo do projeto Belezaterapia, formado por residentes do Cacon, também promoveu oficinas de amarração de lenços e sucoterapia, cujo objetivo é ensinar aos participantes o preparo de sucos saudáveis, ricos em vitaminas antioxidantes (A, E e C) e que irão auxiliar na melhora dos efeitos colaterais associados à quimioterapia.

Insistência e fé

Durante a visita ao Cacon, a equipe da Assessoria de Comunicação conheceu a paciente Cleide Melo de Souza, 56 anos. Ela contou que, em 2012, descobriu que estava com câncer de mama. “Eu comecei a sentir um incômodo, umas dores na mama direita. Fui ao médico, fiz exames, mas não apareceu nada. Continuei insistindo; Deus me dizia que alguma coisa estava errada comigo. Fiz outro exame e também não mostrou nada, mas o médico pediu uma punção e, só aí, foi constatado que eu estava com câncer”, relembrou.

Dona Cleide conseguiu fazer cirurgia, depois fez quimioterapia e radioterapia e, hoje, está curada. Ela fez a última revisão em junho último e está feliz com o resultado. “Eu insisti e, graças a Deus, consegui me curar. Fiz o tratamento no HU e na Santa Casa de Maceió e, agora, vou continuar acompanhando, fazendo a revisão dos exames para comprovar que está tudo bem”, comemorou.

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