Núcleo de Inovação e Tecnologia participa do Caiite 2014

Debates construtivos fizeram parte da programação do maior congresso acadêmico-científico de Alagoas

23/08/2014 16h31 - Atualizado em 24/08/2014 às 20h23
A professora Sílvia Uchôa, coordenadora do NIT, fala que a intenção foi trazer uma programação variada não só nos estandes, mas com as mesas-redondas e minicursos ofertados

A professora Sílvia Uchôa, coordenadora do NIT, fala que a intenção foi trazer uma programação variada não só nos estandes, mas com as mesas-redondas e minicursos ofertados

Deriky Pereira – estudante de Jornalismo

O Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também esteve presente na 2ª edição do Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2014). Segundo a professora Sílvia Uchôa, coordenadora do NIT, a intenção foi trazer uma programação variada não só nos estandes, mas com as mesas-redondas e minicursos ofertados com relação às empresas incubadas e com os outros parceiros.

A ideia do estande foi juntar todos os nossos parceiros de forma que comecemos a criar uma cultura de trabalhar a inovação em grupo, pois sozinhos não conseguimos ir a lugar nenhum”, comentou Sílvia Uchôa. Parceiros como o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), Faculdade Integrada Tiradentes (Fits) e o Sebrae, além da Ufal, participaram das atividades promovidas pelo NIT durante o Caiite 2014.

Da nossa Ufal, trouxemos a própolis vermelha, a listagem de nossas patentes, o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar [PMGCA] que acredito ser o carro chefe de inovação da Ufal porque já está no mercado; trouxemos empresas incubadas como a Alsan, Nunes e Góes – esta já está em estágio de amadurecimento - e a empresa MeuTutor, com a parte de educação com tecnologia, que foi bem premiada e traz bastante inovação na área de Educação a Distância, a Liga de Engenharia, que busca fazer a ligação entre a teoria e a prática, além do Conselho de Jovens Empreendedores”, explicou Sílvia Uchôa.

O NIT promoveu ainda diversos minicursos e mesas-redondas. “Trouxemos um caso de uma empresa incubada que registrou uma marca não assessorada pelo NIT [por uma empresa de fora] e quando foi solicitar o registro no INPI [Instituto Nacional de Propriedade Intelectual], foi contestado por outra empresa que já utilizava a marca anteriormente. Eles tiveram que desistir e elaborar uma nova”, disse ela, reforçando a importância de realizar um estudo anterior das marcas.

Outros debates construtivos

Outro ponto de destaque trazido pelo NIT foi um debate sobre patentes acadêmicas. “Este é um tema bastante atual e que precisamos estar a par do que acontece, não só da parte da Universidade, mas também do lado do INPI”, apontou Sílvia. Uma mesa-redonda sobre patentes com softwares também trouxe público. “Existe um mito que software não pode ser patenteado, mas quando se tem o mesmo dando uma solução técnica, isso pode ser patenteado”, comentou.

De acordo com Sílvia Uchôa, o Caiite 2014 serve exatamente como vitrine do que a Universidade faz. “Como a Universidade está passando do patamar de só fazer a pesquisa básica, começar a aplicá-las e levá-las ao mercado, precisamos mostrar isso para a sociedade. Precisamos mostrar que esse trabalho que está, digamos, começando, ainda não está tão fortalecido quanto a nossa pesquisa científica, mas que estamos trabalhando em conjunto com nossos parceiros dentro de nosso Estado”, concluiu a professora.