Igreja católica apoia ação do Ufal em Defesa da Vida

Vítimas da violência que foram assassinadas serão homenageadas nos dias 13, 14 e 15 de junho

08/05/2012 20h40 - Atualizado em 14/08/2014 às 10h35
Dom Muniz e a professora Ruth Vasconcelos

Dom Muniz e a professora Ruth Vasconcelos

Simoneide Araújo – jornalista

A coordenadora do programa Ufal em Defesa da Vida, Ruth Vasconcelos, em reunião com o arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes, conseguiu mais um reforço para ampliar o levantamento das vítimas da violência em Alagoas que foram assassinadas. Dom Muniz colocou à disposição o acervo da Igreja Católica, que vem sendo reunido desde 2007.

Ruth Vasconcelos explicou que o 11º ato do Ufal em Defesa da Vida está sendo preparado e vai homenagear as pessoas assassinadas que tiverem suas histórias contadas. Este ano, o tema traz a dor sentida pelos amigos e familiares das vítimas da violência no Estado. A intenção é, ao resgatar as histórias de vida, dar visibilidade ao que os números estatísticos não conseguem revelar.

A universidade vai implantar um bosque em cada campus: um em Maceió, no A.C. Simões, dia 13 de junho; um em Arapiraca, dia 14; e um no Sertão, dia 15. Para cada vítima, será plantada uma árvore e as histórias dos mortos ficarão registradas ao lado de cada muda. “Vamos homenagear os mortos com a vida, representada pelas mudas de árvores", disse.

Dom Muniz disse que a igreja também vem desenvolvendo várias ações para mobilizar a sociedade no combate à violência no Estado e promover a cultura de paz. Para isso, realiza, há cerca de cinco anos, uma missa na última quinta-feira de cada mês.

O arcebispo autorizou a participação das paróquias no sentido de divulgarem as ações da Ufal. A paróquia de São Francisco de Assis, no bairro Santos Dumont, publicou em sua página na internet o banner do programa, com o link para o formulário disponível, para que a sociedade conte as histórias de pessoas assassinadas em Alagoas.