Campus Maceió terá campanha de combate ao mosquito da dengue


24/09/2010 09h44 - Atualizado em 13/08/2014 às 02h14
Infectologista Celso Tavares discute a situação com Rosineide

Infectologista Celso Tavares discute a situação com Rosineide

A Coordenadoria de Qualidade de Vida no Trabalho da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho já está com o relatório elaborado pela equipe de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o levantamento, fica confirmado que o principal motivador da presença do mosquito aedes aegypti no Campus Maceió é a ação humana.

O relatório aponta que, no Campus Maceió, resíduos sólidos jogados ao relento, como copos descartáveis, garrafas, tampas de garrafas, acúmulo de lixo em vários locais e mobília em desuso foram os principais motivadores para a proliferação de larvas do mosquito da dengue. A doença já acometeu quatro servidores técnicos administrativos da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e Trabalho (Progep).

De acordo com o relatório elaborado pela equipe de Endemias de Maceió, sob a supervisão de José Roberto Pereira Lima, os pontos de maior proliferação foram em áreas onde estão localizados o Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) e o prédio de Educação Física.

“No prédio de Química foram encontradas larvas na betoneira utilizada em uma construção e na secretaria do curso de Educação Física a equipe detectou focos do mosquito em água acumulada em bases de mesas de cimento instalada no local. Um outro ponto de proliferação de larvas do aedes aegypti foram as bromélias plantadas nos canteiros centrais. Não foi constatado nenhum foco no Hospital Universitário”,   informa a coordenadora de Qualidade de Vida no Trabalho, Rosineide Duarte.

O relatório foi também apresentado ao infectologista Celso Tavares  durante reunião na terça-feira, dia 21, para tratar da deflagração de uma campanha eficiente de prevenção ao mosquito da dengue junto à comunidade universitária. 

A ação já vem envolvendo, além da Coordenadoria de Qualidade de Vida no Trabalho, a Superintendência de Infraeestrutura (Sinfra), Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) e Faculdade de Medicina (Famed). “O nosso objetivo é o engajamento de todas as unidades acadêmicas. No dia 30 de setembro estaremos discutindo,  na Progep, com o infectologista Celso Tavares,  as estratégias de uma campanha visando ações de eliminação de criadouros do mosquito no Campus Maceió”,  informa Rosineide.

Celso Tavares integra o corpo docente da Famed, desde 1986 participa do Programa de Combate à Dengue em Alagoas e constantemente vem alertando à sociedade sobre a gravidade da doença. “Precisamos evitar que as pessoas morram, pois estamos perdendo a guerra para o mosquito aeds aegypti. É preciso fazer um projeto inteligente para que atinja à comunidade de forma eficiente. O trabalho tem que ser ambicioso, porque o problema da dengue é nosso”, enfatiza Celso. A campanha contará, também,  com a participação da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Ufal.